Posters de campanha sobre AIDS são impactantes e engajam

Numa espécie de humor negro às avessas, o poster de uma campanha sobre o Dia Mundial de combate a AIDS mostra a morte escorregando em uma camisinha. A idéia é interessante porque trabalha um tema gravíssimo com bom humor, o que (quase) sempre atrai a simpatia das pessoas, sem pieguice.

Outros cartazes também trabalham com eficácia, criatividade e sensibilidade questão tão delicada. Veja abaixo alguns exemplos:

A cada 10 segundos uma pessoa morre de AIDS no mundo. A entidade Sidaction divulgou uma campanha forte, com grande apelo visual:

No carnaval de 2000, foi veiculada a seguinte imagem, com bom humor:

Formas de esclarecer e atrair o interesse e o engajamento das pessoas sem ofender.

Há ainda uma página no Facebook, salvo engano promovido pela Loreal, chamado Cabeleireiros contra a AIDS (http://www.facebook.com/cabeleireiroscontraaids?sk=wall). Será interessante que esses profissionais do interior também se engajem nesse trabalho de esclarecimento.

 

 

 

Mulheres estacionam melhor que homens, indica estudo

Pesquisa encomendada por uma empresa britânica sugere que as mulheres são melhores que os homens na hora de estacionar os carros. O estudo, encomendado pela rede de estacionamentos NCP, observou 2.500 motoristas em 700 estacionamentos espalhados pela Grã-Bretanha durante um mês e revelou que as mulheres podem até precisar de mais tempo para estacionar, mas têm mais probabilidade de deixar o carro centralizado na vaga.

O estudo também descobriu que as mulheres são melhores na hora de encontrar espaços e mais precisas na hora de alinhar o carro antes de iniciar cada manobra. Por outro lado, os homens mostraram mais habilidade em dirigir para frente nos espaços das vagas e demonstraram mais confiança. Menos homens optaram por reposicionar o carro depois de entrar na vaga.

Pontuação e impaciência

A pesquisa levou em conta sete fatores, entre eles a velocidade na hora de encontrar um espaço apropriado para estacionar, velocidade nas manobras, a habilidade de entrar no espaço com o carro em marcha a ré ou de frente, entre outros. Em uma pontuação que poderia chegar a 20 pontos, as mulheres conseguiram alcançar, em média, 13,4 pontos e os homens chegaram aos 12,3 em média.

A primeira categoria analisada pela empresa foi a habilidade de encontrar uma boa vaga e os homens ficaram atrás das mulheres. Os pesquisadores afirmam que a impaciência dos homens faz com que, com frequência, eles não percebam as melhores vagas ao passar muito rápido pelos estacionamentos.

Mas, a velocidade das manobras na hora de estacionar foi um quesito que deixou as mulheres para trás. Em média, homens precisaram de 16 segundos para estacionar, enquanto que as mulheres precisaram de 21 segundos. E, no quesito de maior importância para a avaliação geral, a centralização do carro na vaga, os homens marcaram menos pontos. Apenas 25% deles conseguiram centralizar o carro na vaga, contra 53% das mulheres.

Fonte: BBC Brasil / UOL. Leimatéria completa em http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2012/01/30/mulheres-estacionam-melhor-que-homens-indica-estudo.htm

Leitor ‘se engaja’ mais na notícia impressa

Um estudo da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, levantou que um leitor de jornal em papel retém mais que um leitor on-line. Intitulado “Medium Matters” — “questões de meio” em uma tradução mais literal ou, em trocadilho, “o meio importa” –, é uma análise sobre o “engajamento com jornais” nos dias de hoje.

Em suma, diz o estudo, “os leitores on-line tendem a escanear os textos, enquanto os leitores de impresso tendem a ser mais metódicos”. Mais especificamente, o leitor do “New York Times” impresso recorda em média “significativamente mais notícias” (9,6) que o leitor do site do jornal (7,3). Ele também relembra “significativamente mais tópicos” (4,2) que o leitor on-line (2,8). Por tópico, o levantamento entende a essência de cada texto.

Também quanto aos pontos principais — ou seja, os trechos importantes distribuídos ao longo do texto — o leitor do jornal impresso recorda mais (4) que a pessoa que lê na mídia on-line (2,8). O único empate na comparação entre papel e site acontece na lembrança de títulos, mais superficial.

A pesquisa registrou o comportamento de 45 estudantes da própria universidade, na grande maioria (77%) habituados a obter suas notícias via internet. Eles foram divididos em dois grupos, para a leitura monitorada das versões em papel e on-line do “New York Times”.

Arthur Santana, um dos três autores da pesquisa e que foi repórter e editor do “Washington Post”, avisa que os resultados em nada alteram “o que está ocorrendo com os jornais, ao menos neste país [EUA], onde prosseguem em declínio gradual”.

O pesquisador não acredita que esses resultados sejam indicação de que “os jornais ainda têm uma função útil e necessária”. Santana afirma, entretanto, que “é importante”, inclusive para os próprios jornalistas, “saber e compreender”.

CONCENTRAÇÃO

A principal explicação para a diferença na retenção seria que um site não apresenta as notícias com a gradação de importância que o papel apresenta. Não dá tantas “indicações de ênfase” ao leitor e, assim, acaba por não cumprir a “função de estabelecer agenda”, característica histórica dos jornais impressos.

O levantamento da Universidade de Oregon também “demonstra que o desenvolvimento de formas dinâmicas [de edição nos sites] teve pouco efeito” no sentido de melhorar a retenção.

Arthur Santana lembra Nicholas Carr, autor de “The Shallows” — “os rasos”, obra traduzida no Brasil como “A Geração Artificial” (editora Agir). O livro questiona os efeitos da internet sobre a capacidade de “concentração e contemplação”.

Para o pesquisador, as próprias pessoas hoje se condicionam a ler “apressadamente, dispersamente, desengajadamente”, seja como for.

COEXISTÊNCIA

Para Jack Shafer, crítico de mídia da agência de notícias Reuters, “embora o número de leitores testado seja pequeno, o estudo confirma meu viés de que o impresso é superior”. Shafer passou um ano sem ler a versão impressa do “New York Times”, acreditando que não era mais necessário, pois o site já se mostrava superior. Voltou a assinar quando começou a sentir “falta das notícias”. Ele diz que gastava horas no site, mas “não lembrava”, pois a leitura on-line “havia afetado minha capacidade de retenção”.

Apesar de ter recuado ao experimentar ficar sem ler no papel, Shafer diz não ser “nenhum ludita”, referência ao movimento que reagiu às máquinas nas fábricas têxteis inglesas, no século 19, durante a Revolução Industrial.

“Você não pode pesquisar em papel e você só tem acesso a um punhado de edições de fora da cidade, no dia em que são publicadas; portanto, fico contente que os dois meios coexistam.”

Fonte: Folha.com

Artista desempregado vive em casa feita literalmente de dinheiro

Um artista desempregado irlandês, Frank Buckley, construiu uma “casa de bilhões de euros” com os restos de notas inutilizadas como uma declaração contra a “loucura” da moeda única para a Irlanda.

O artista construiu a casa usando 1.400.000.000 € (1,82 bilhões dólares) de notas inúteis. Buckley começou com obras de arte diversas usando o meio de papel, antes de avançar ainda mais e criar um apartamento inteiro. Atualmente, o imóvel conta com uma sala de estar, quarto e banheiro – e o artista pretende adicionar uma cozinha e hall.

Cada espaço é construído com “tijolos” feitos meramente com a antiga moeda comprimida por um prensa, e como observa o artista, “é só papel”. Buckley espera que o projeto irá estimular a discussão dentro de um país que sofreu grandes expectativas com a moeda única, para então enfrentar uma crise imobiliária que criou graves dificuldades para milhares de pessoas e prejudicou a economia.

“Eu sentei no meu estúdio com meus pés em cima de uma caixa de 4.000.000 € de notas desfiado e eu pensei: ‘Deus, isso é apenas papel”, explica Buckley. “Eu simplesmente precisava provocar uma ampla discussão sobre isso. As crianças na escola precisam aprender a debater esta questão: qual o real valor do papel moeda em circulação ou não? ”

Uma inundação de crédito barato na introdução da moeda única provocou uma bolha imobiliária extensa no início de 2000. No entanto, após seu declínio rápido, o euro deixou a Irlanda como um edifício abandonado e vazio, e diante de uma recessão profunda que obrigou o país a aceitar um humilhante socorro da UE no ano passado.

Frank Buckley construiu o apartamento no lobby de um prédio de escritório abandonado em Dublin, deixado vago desde a sua conclusão no boom da construção irlandesa. Ele permanece como uma lembrança triste do que a crise do euro deixou em seu rastro.

“Não pode ir ampliando e dominando sobre tudo. Isso arruina as pessoas. ” Ele disse sobre a moeda. “É um reflexo de toda a loucura que tomou conta de nós”, afirma Buckley. “As pessoas estavam despejando bilhões de dólares em edifícios que agora não valem nada. Eu queria criar algo do nada. ”

A mistura de materiais das obras de arte nas paredes e moedas de 5 centavos irlandeses decorando todo o apartamento é um lembrete pungente do que o país desfrutou uma vez. No entanto, pelo menos, este artista desempregado não passa frio à noite.

Fonte: Smart Planet

VESTIBULAR AGENDADO PARA NUTRIÇÃO DAS FACULDADES ESEFAP

O Financiamento da Saúde no Brasil

Simon Schwartzman indica, em seu blog, o artigo do economista em Saúde e Desenvolvimento Social, André Medici, intitulado A Regulamentação da EC-29 e o Financiamento da Saúde no Brasil, o qual, ainda segundo Schwartzman, mostra que o problema do setor não é a carência de recursos, mas seu mau uso.

Tomamos a liberdade de reproduzir na íntegra o artigo do economista logo abaixo, que indica que não é por falta de recursos o SUS tem falhado em seus compromissos de garantir uma atenção médica de qualidade aos mais pobres em todo o território, mas sim por não colocar a equidade e a eficiência no topo de suas prioridades. O blog de André Medici é http://www.monitordesaude.blogspot.com.

Enfim a Regulamentação…

Em 7 de dezembro de 2011, a regulamentação da Emenda Constitucional No. 29 (EC-29) foi aprovada pelo Senado. Foram mais de 10 anos de vai-e-vem, envolvendo o Senado, a Câmara, os Ministérios Econômicos, o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios. Discussões apaixonadas se realizaram entre várias correntes de pensamento e a questão do financiamento virou uma espécie de “samba de uma nota só”.A proposta de regulamentação aprovada não foi aquela que as autoridades econômicas queriam. O Senado sabiamente evitou a criação de mais um imposto ou contribuição social que, inicialmente vinculado à saúde, acabaria indo pouco a pouco para a vala comum da imensa carga fiscal brasileira, através dos já conhecidos processos de desvinculação das receitas da União. Também não foi a que o Câmara enviou ao Senado, a qual aumentaria anualmente em R$31 bilhões (com base no orçamento de 2011) os gastos federais com saúde, através de sua vinculação a 10% das receitas fiscais da União. No entanto, no dia 16 de janeiro de 2012, a Lei Complementar que regulamenta a EC-29 foi sancionada pela Presidência da República vetando 15 trechos do texto aprovado pelo Senado no início de Dezembro.

O que prevaleceu na decisão do Senado foram critérios para uma alocação orçamentária da saúde próxima aos patamares atualmente existentes. O mais importante, no texto da regulamentação, foi a definição do que se deve considerar como gasto em saúde, a fim de evitar que os Tribunais de Contas acabassem por julgar procedentes definições oportunistas de gasto em saúde utilizadas pelos Estados e Municípicios para reduzir às transferências ao setor.

O que prevaleceu nos vetos da Presidência foi a eliminação da correção dos recursos federais em conformidade com a variação do PIB e o uso de contas separadas para o setor, de acordo com as fontes de receita. Com isso, o Governo manteve sua disposição em controlar os recursos através da Conta Única do Tesouro, evitando que ganhos financeiros (extra-orçamentários) fossem transferidos ao setor saúde. Ao por um freio no aumento dos recursos federais, .o governo implicitamente aumenta a responsabilidade dos Estados e Municípios no financiamento da saúde, o que está sendo alvo de críticas fundadas de governadores e secretarios estaduais de saúde. Afinal de contas, boa parte do que estava sendo feito pelo Congresso era para aumentar os recursos federais para o setor.

No entanto, foi mantido na Lei Complementar o texto do Senado que define o conceito de gastos com saúde, evitando que os Estados e Municípios pudessem mascarar outros gastos, classificando-os como gastos com saúde. Além das definições impróprias de gasto em saúde, alguns governos sub-nacionais não alocavam os percentuais de 15% e 12% das receitas correntes dos Municípios e Estados e com isso, os recursos não aumentavam como deveriam. De acordo com os dados do SIOPS/MS para 2009 (os últimos disponíveis), dos 27 Estados brasileiros, apenas quatro não aplicaram o mínimo de 12% das receitas próprias em saúde em 2009. Eram eles Paraná (9,8%), Espírito Santo (11,8%), Rio Grande do Sul (7,2%) e Mato Grosso (11,7%). No entanto, uma análise mais acurada feita pelo Ministério da Saúde mostrou que, além destes, sete Estados não haviam alcançado o percentual por classificarem erroneamente suas prestações de contas junto ao sistema (São Paulo, Goiás, Ceará, Pará, Minas Gerais, Maranhão e Rio de Janeiro). Dentre as despesas classificadas erroneamente como gastos em saúde estão gastos com hospitais de servidores públicos, saneamento básico, abastecimento de água com cobrança de taxas, restaurantes populares e programas de transferência de renda, como o bolsa família. Este problema não ocorre com os municípios, onde apenas 11 (dos mais de 5.500) não conseguiram aplicar o mínimo de 15% em 2011, segundo os dados do SIOPS.

Não mais desculpas…

A falta de financiamento tem sido sempre o bode espiatório para justificar os problemas do sistema de saúde brasielrio. E como é conhecido, estes problemas não param de crescer. Entre dezembro de 2002 e outubro de 2011, de acordo com a Pesquisa IBOPE-CNI, a questão da saúde passou da segunda para a principal preocupação dos brasileiros. Uma pesquisa de opinião especial do IBOPE-CNI(1) recém publicada (janeiro de 2012), mostrou que 61% da população brasileira considera o serviço público de saúde péssimo ou ruím E 85% da população não percebe avanços no sistema público de saúde do país nos últimos três anos. Cerca de 55% considera a demora no atendimento o principal problema do sistema público de saúde em sua cidade.

A desculpa tem sido a de que o sistema de saúde poderia ser melhor se houvessem mais recursos para seu financiamento. Mas, embora na pesquisa IBOPE-CNI a esmagadora maioria da população (95%) considere importante destinar mais recursos para a saúde, 82% acham que recursos adicionais poderiam ser obtidos se o governo acabar com a corrupção e somente 4% endossariam a proposta do governo de criar novos impostos para financiar a saúde. A maioria atribui melhores notas aos serviços privados do que aos públicos e 63% concorda com a transferência da gestão dos hospitais públicos para o setor privado.

Com a nova Lei complementar que regulamenta a EC-29, a definição dos recursos federais para o setor e o fim da pressão diária para sua votação, os governos em todas as esferas, vão ter que arregaçar as mangas e não buscar mais desculpas para justificar o descontentamento da população. Terão que gastar melhor os recursos que tem, se quiserem melhorar os resultados. Terão que saber quanto precisam gastar a mais para cumprir com os direitos constitucionais da população e dar valor a cada centavo que recebem do orçamento. Terão que acompanhar milimetricamente o que esta sendo feito com os recursos destinados para as emendas parlamentares na saúde e vão ter que buscar saídas para gastar melhor.

Ao final das contas, o Ministério da Saúde acabou recebendo em 2012 mais do que esperava. A proposta do Orçamento da União para 2012, aprovada em 23 de dezembro de 2011 pelo Plenário do Congresso, vai destinar ao Ministério R$ 92,1 bilhões; ou seja, R$11,2 bilhões adicionais aos recursos aprovados em 2011 (13,8% a mais). Nada mal para quem esperava receber um adicional de R$31 bilhões escalonado em 4 anos, caso fosse aprovada a proposta de 10% das receitas da União. Se esse adicional, proposto pela Câmara, fosse parcelado entre 2012 e 2015, o Governo receberia somente R$7,6 bilhões em 2012.

O que fazer com os recursos adicionais?

Não é pela existência de cortes nos gastos federais que a saúde no Brasil apresenta problemas. A tabela 1 mostra que entre 2007 e 2011, os recursos orçamentários autorizados para a pasta da Saúde aumentaram de R$53 para R$81 bilhões. Muitos argumentam que a participação do Ministério da Saúde no orçamento federal vem decrescendo, o que é verdade. Mas isso tem a ver com aumento dos gastos públicos em outras áreas em proporções maiores que o aumento dos gastos em saúde (2).

Tabela 1
Recursos Autorizados, Pagos e Porcentagem de Execução Orçamentária dos
Recursos do Ministério da Saúde: Brasil: 2007-2011

Fonte: http://www8a.senado.gov.br/dwweb/abreDoc.html?docId=20705

Portanto, não é de hoje que o Governo vem aumentando os gastos federais com saúde e a regulamentação da EC-29 vai somente consolidar esta tendência. Mas como o governo vai gastar este adicional de recursos? O Congresso, ao que parece, já tem algumas propostas. Segundo o Deputado Tarcísio Perondi, da Frente Parlamentar de Saúde, os municípios com menos de 50 mil habitantes poderão receber até R$2,2 bilhões para a construção de postos de saúde. As emendas parlamentares da saúde também tiveram aumentado seu teto, dado que cada deputado e senador passaria a destinar (dos R$15 milhões de recursos discricionários do orçamento a que tem direito) no mínimo cerca de R$2 milhões para o fortalecimento do SUS. Segundo os cálculos do Deputado Perondi, a soma total das emendas ligadas a saúde chegará em 2012 a R$6,3 bilhões (ou seja, quase 7% do total do orçamento da saúde).

Por outro lado, ainda que os recursos venham aumentando, o gasto real do Ministério da Saúde tem sido muito aquém do autorizado pelo Orçamento. A Tabela 1 mostra, na última coluna, a porcentagem de execução orçamentária dos recursos do Ministério da Saúde entre 2007 e 2011. Nos últimos anos sistematicamente mais de 10% dos recursos deixam de ser pagos, o que representa um valor muito elevado frente ao clamor pela falta de recursos para o setor que frequentemente é usado como desculpa.

Em matéria publicada no Jornal Valor Econômico de 28 de outubro de 2010, o reporter Ribamar Oliveira relata que o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que o governo federal não honrou com o gasto mínimo em saúde nos anos de 2007 e 2008 , em função do cancelamento das despesas, empenhadas nesses dois anos incluídas como restos a pagar. Antes da regulamentação da EC-29, vigorava a regra definida no artigo 77, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, nas quais as despesas mínimas com saúde deveriam ter como parâmetro o valor efetivamente empenhado no ano anterior corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o jornalista, a aplicação deste critério aos gastos com saúde em 2007 e em 2008 levou o TCU a estimar que R$ 785 milhões de recursos empenhados como restos a pagar não foram gastos nos exercícios posteriores. Por causa disso, os ministros do TCU decidiram, em acórdão aprovado no dia 6 de outubro de 2010, determinar que os Ministérios da Saúde, Fazenda e Planejamento deveriam garantir, mediante dotação específica, o montante equivalente aos valores de restos a pagar que foram cancelados, ou cuja vigência tenha expirado e que foram considerados para fins de cumprimento do limite mínimo com saúde. Essa decisão dos ministros do TCU valeria até que fosse regulamentada a Emenda Constitucional 29, mas na prática não foi aplicada.

Em síntese, apesar de ter contado com mais recursos e clamar por mais financiamento, o setor público de saúde no Brasil não tem gasto a totalidade do orçamento disponível nem dado prioridade ao que deve ser priorizado em matéria de gasto com saúde. Muitos continuam culpando o sub-financiamento pelos problemas de saúde apontados pela população. Mas como revelam os dados da última pesquisa IBOPE-CNI, a população brasileira parece estar descobrindo que, com os recursos públicos disponíveis, se poderia fazer mais ao se buscar soluções de gestão mas eficientes ou reduzir a corrupção setorial. Está na hora de abandonar o discurso monotônico do financiamento e buscar alternativas e soluções para apoiar o Governo na melhoria da eficiência e da equidade na saúde, o que traria maiores beneficios aos cidadãos brasileiros, especialmente os mais pobres, que dependem do SUS.

Notas

(1) Pesquisa CNI-IBOPE, Retratos da Sociedade Brasileira: Saúde Pública, Ed. CNI, Brasilia, Janeiro de 2012.

(2) A participação do Ministério da Saúde no Orçamento Federal se reduziu de 8,0% para 6,8% entre 2000 e 2010, enquanto as despesas assistenciais capitaneadas por programas como o bolsa-familia, passaram de 4,2% para 7,9% dos gastos federais.

Bullying: Tupã registrou 20 casos no ano passado

O assunto é polêmico e há algum tempo vem sendo alertado para pais, professores e estudantes. O “bullying” é a prática de atos de violência física ou psicológica, de modo intencional e repetitivo, exercida por indivíduo ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir, causar dor, angústia, ou humilhação à vítima.

Além disso, esse tipo de violência é um problema mundial, podendo ocorrer em qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade e universidade, entre outros.

De acordo com as informações conseguidas junto à Delegacia de Defesa da Mulher de Tupã, no ano passado foram registrados cerca de 20 casos classificados como atos infracionais por constrangimento, envolvendo menores, o “bullying”.

A recomendação é que todo adolescente que sofrer esse tipo de ataque, deve procurar a Delegacia de Defesa da Mulher, onde fará o registro de ocorrência. O caso será então apurado.

A prática de “bullying” fere princípios constitucionais, respeito à dignidade do ser humano e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano ao outro gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de violência que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

A lei considera exemplos de “bullying”: acarretar a exclusão social; subtrair coisa alheia para humilhar; perseguir; discriminar; amedrontar; destroçar pertences; e instigar atos violentos, inclusive utilizando-se de meios tecnológicos.

Programa

Em 2011, a Secretaria Municipal de Educação de Tupã contratou a empresa Humaniza Brasil, de Bauru, e começou um trabalho com as redes escolares do município, com o objetivo de levar a conscientização sobre os danos causados pelo “bullying”.

O projeto “Acolhimento Sim, Bullying Não” terá continuidade neste ano, como informou a secretária Municipal de Educação, Carla Ortega Brandão. “O projeto incentiva alunos, professores e funcionários das escolas na luta contra o ‘bullying’, promovendo reuniões, palestras e demais atividades”, concluiu.

Faltando pouco mais de duas semanas para o início do ano letivo, o ideal é que os pais incentivem a paz dentro de casa e conversem com os filhos para que não haja esse tipo de agressão dentro das escolas, colaborando no caráter e dignidade dos seres humanos do futuro.

Fonte: Diário de Tupã

Secretária de Educação Básica anuncia saída do MEC pelo Twitter

A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, anunciou nesta quinta-feira, por meio do microblog Twitter, que deixa a pasta. Segundo Lacerda, quem vai assumir o cargo é César Callegari, integrante do Conselho Nacional de Educação. Por meio de sua assessoria, o MEC informou que o nome do novo secretário ainda não é oficial.

“Daqui a pouco, primeira reunião de transição com o novo secretário de educação básica, César Callegari. Desejo sorte, energia e bom humor!”, postou Lacerda em sua conta no microblog. Ela está no cargo desde 2007.

Esta é a primeira troca no segundo escalão do MEC, após a posse do novo ministro, o petista Aloizio Mercadante. Na semana passada, o Terrajá havia adiantado que a presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), também deve sofrer mudanças. Hoje, quem está no comando do instituto é a professora Malvina Tuttmann, que assumiu o cargo há apenas um ano.

Segundo o MEC, ainda não foi confirmado quem deve substituir Tuttmann no posto. Além do Inep e da Secretaria de Educação Básica, também estão previstas trocas na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, comandada por Eliezer Pacheco, e na Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino, chefiada por Carlos Augusto Abicalil.

Fonte: Terra

Faculdades ESEFAP: Informações sobre a secretaria acadêmica

ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE ACADÊMICO

A Secretaria é responsável pelo registro e controle de todas as informações acadêmicas sobre os alunos, tais como: registro da documentação legal exigida pelos órgãos oficiais ; emissão de documentos e relatórios relativos à vida acadêmica dos alunos; acompanhamento da freqüência às atividades didáticas e pedagógicas; lançamento e controle das avaliações emitidas pelos professores ; processos de matrícula , rematrícula , trancamento e transferência.

Atendimento Acadêmico

Solicitação de serviços via requerimentos, inscrições e informações sobre os procedimentos internos para todos os alunos da FACULDADES ESEFAP – TUPÃ/SP.

Horário de funcionamento:

Segunda à Sexta das 13h às 17h (vespertino), das 19h às 22h45 (noturno).

Expedição de documentos

  • Certificados
  • Currículos de cursos
  • Diplomas
  • Programas de disciplinas
  • Histórico de formando
  • Histórico escolar

FUNCIONÁRIAS

Sandra Elisa Ramos da Silva Pasqualoto – Secretária Geral

Danielli Jaqueline de Godoi Pardo – Assistente de Secretaria

Roseli dos Santos – Assistente de Secretaria

Informações acadêmicas:

Telefone: (14) 3404-3030 ou (14) 3404-3039 (FAX)

Campanha contra o abuso infantil