Não foi bem atendido? Dispare um #FAIL no twitter

Agora os consumidores têm um novo meio de expressar sua indignação quando se sentir lesado. Uma pesquisa divulgada pela empresa E.life, especializada em Inteligência de Mercado e Gestão de Relacionamentos nas Redes Sociais, confirmou uma tendência cada vez mais forte no Brasil e no mundo, a de reclamações de serviços via Twitter. Em 2011 cerca de 272 mil reclamações foram rastreadas pela E.life com a hashtag #FAIL (falha em inglês), demonstrando insatisfação do consumidor. Número muito superior ao registrado em 2010 de aproximadamente 56,7 mil.

Esta plataforma tem se tornado cada vez mais uma via direta dos consumidores com as empresas, principalmente pela velocidade do atendimento. Algumas empresas chegam até rastrear um tipo de mensagem para oferecer os seus serviços.

De acordo com o Procon de São Paulo, a tendência é boa, já que assim as empresas podem resolver os problemas dos clientes mais rapidamente. O procedimento da fundação de defesa ao consumidor para resolver as reclamações é inicialmente enviar uma carta direta, como se fosse feita pelo consumidor, com um pedido. Se a solicitação não for atendida, a fundação entra com um processo de reclamação fundamentada. Apenas 13% das reclamações feitas para o órgão chegam a esta fase.

Assim, se as empresas resolvem rapidamente o problema pelo twitter o sistema do Procon fica liberado e a empresa não é registrada no ranking de queixas da fundação.

Consumidores reclamam mais de produtos alimentícios

As cinco principais categorias citadas pelos consumidores insatisfeitos, segundo a pesquisa E.Life, são os alimentos, as operadoras de telefonia, os eletroeletrônicos, os bancos e seguradoras de cartões e provedores de internet, nesta ordem.

Muitas empresas entendem a nova tendência e sabem que reclamações feitas por Twitter se tornam públicas. Por isso, cresce cada vez mais o número de companhias, nacionais e internacionais, que rastreiam esse tipo de mensagem e buscam responde-las. Desta forma os clientes se mostram satisfeitos com o serviço, normalmente mais rápido do que os tradicionais SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), e a empresa deixa uma imagem mais forte e consolidada na plataforma.

Fonte: band.com.br / updatefreud

Vem aí o Dia do Basta! – 21 de Abril

A sociedade civil organizada está mesmo organizada! Vem aí o Dia do Basta!, movimento social, de iniciativa popular, com caráter pacífico e apartidário, que promoverá um protesto nacional contra a corrupção no dia 21 de abril –  diversos estados e várias cidades brasileiras já confirmaram sua participação.

Como afirma em sua carta de apresentação, trata-se de uma proposta coletiva, com a participação de todos e comprometidos com a cidadania, o resgate da ética e da moralidade nas instituições públicas (Legislativo, Executivo e Judiciário, nas esferas nacionais, estaduais e municipais), cujo objetivo é estimular e mobilizar a sociedade brasileira para: a troca de ideias, articulações, ações e manifestações (pacíficas e apartidárias) na internet, ruas e praças de nossas cidades.

Este movimento é anônimo e afirma que não aceitará servir para trampolim eleitoral de qualquer membro do grupo ou extra-grupo.

Participe do Dia do Basta!

Veja os locais e os horários do Dia do Basta a corrupção
http://www.facebook.com/events/312867862087988/

Tome a pílula e vá para a rua!

Uma nova lei proposta no Arizona (EUA) permite aos empregadores exigirem dos trabalhadores do sexo feminino prova de que lhes foi prescrito o uso de contraceptivos devido à atividade sexual. Com o projeto de lei “Arizona House Bill 2625”, os empregadores podem negar o pagamento de seguro de saúde de anticoncepcionais com base em crenças religiosas.

Atualmente, o seguro que cobre outros medicamentos também cobre o custo de contracepção. De acordo com a decisão controversa, se uma funcionária solicitar que o custo seja coberto pelo seguro, então a prova da prescrição pode ser exigida. Se o empregador mantém crenças que incluema abstinência sexual antes do casamento, por exemplo, então ele poderá se recusar a pagar pela pílula – a menos que tenha sido prescrito para fins não-sexuais, tais como controle hormonal ou para regular períodosmenstruais. Se for para “fins de aborto, contracepção ou de esterilização”, então a funcionária deverá pagar por conta própria.

O projeto causou surpresa. Alguns críticos dizem que é uma invasão de privacidade, e que, como mulher, a deputada estadual Debbie Lesko deveria entender as implicações do projeto de lei não só a nível empresarial, mas pela fusão de crença religiosa com trabalho: o projeto tem o potencial para dar empregadores o direito de saber sobre condições médicas e pessoais embaraçosas – uma invasão de privacidade individual.

De acordo com a Arizona Bill 2625, os empregados do sexo feminino serão obrigados a pagar por seu controle de natalidade lá na frente. E caberá ao empregador decidir se eles serão reembolsados. De acordo com o patrocinador do projeto, pretende-se proteger o direito da Primeira Emenda à liberdade religiosa e de crença. Lesko disse: “Acredito que viver na América. Nós não vivemos na União Soviética. Então, o governo não deveria estar dizendo exigindo as organizações a fazer algo contra suas crenças morais. ”

Grupos de oposição dizem o contrário. Em vez de proteger os direitos, o projeto pode restringir os direitos dos trabalhadores do sexo feminino. Ele permite que crenças morais e pessoais tenham prioridade sobre as necessidades dos trabalhadores do sexo feminino, bem como forçar aqueles que não podem pagar a contracepção a revelarem situações potencialmente embaraçosas, na esperança de reembolso.

A maioria das mulheres usa o controle da natalidade a fim de controlar o que acontece com seus próprios corpos. Ao negar-lhes cobertura pelo seguro de saúde, o governo ultrapassa o limite de seus poderes? Os empregadores no Arizona pode agora ter o poder de demitir alguém, se eles desaprovam a sua vida sexual – que é um pensamento discutível. Teoricamente, sim, as demissões seriam ilegais – mas o sentimento de indignação moral é forte, especialmente se você estiver em uma posição de poder.

Quanto tempo seria necessário para que um chefe crítico, moralista encontre uma desculpa para demitir uma mulher com base em um dos aspectos mais pessoais de suas vidas? Você pode não dizer a seus pais aonde vai, o que está fazendo, mas, no Arizona, pode ser necessário se preparar para manter seu chefe informado.

Fonte: Samart Planet

Procon-SP lança ranking online sobre empresas que recebem mais reclamações

A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do governo estadual, lança nesta quinta-feira (15), Dia do Consumidor, um ranking online sobre os fornecedores que mais recebem reclamação de consumidores. Os dados são baseados em informações colhidas a partir de 1º de janeiro deste ano.

Será indicado, em tempo real, o nome das 30 empresas que mais geram reclamações ao Procon, com os respectivos índices de solução desses casos e principais irregularidades.

A divulgação do serviço será feita hoje às 11h, quando o órgão divulga também a lista das dez empresas com mais reclamações em 2011. O ranking estará à disposição no site procon.sp.gov.br .

“O consumidor poderá verificar diariamente o comportamento do fornecedor em relação a produtos e serviços comercializados, além de saber o quanto ele soluciona o problema quando chega a reclamação”, afirma o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes.

O consumidor que tiver dúvidas ou quiser fazer uma reclamação pode ligar no telefone 151 (só para a capital). No site do órgão é possível ainda ver os endereços dos postos disponíveis.

Fonte: UOL

Região pode ter 6,5 mil usuários de ‘crack’

A Estância Turística de Tupã pode ter atualmente entre 1.260 e 1.850 usuários exclusivamente de “crack”, a droga da morte, disseminada em forma de epidemia por todo o Brasil.

Uma situação tão crítica que levou o Governo Federal a lançar, no final do ano passado, um plano nacional de enfrentamento da “pedra maldita”, que segundo a presidente Dilma Roussef, trata-se de uma política ampla, sistemática, moderna e corajosa de enfrentamento das drogas.

Resultado de uma das principais promessas de campanha da então candidata Dilma, o plano promete investimentos da ordem de R$ 4 bilhões, abrangendo medidas para aumentar a oferta de tratamento de saúde aos usuários de droga, de prevenção, acolhimento, reinserção social e segurança pública, incluindo o enfrentamento do tráfico e das organizações criminosas.

Estimativas extraoficiais dão conta de que a região de Tupã soma atualmente entre 4 mil e 6,5 mil usuá-rios de “crack” (incluindo alguns usuários também de outras drogas, como a maconha). A projeção inclui Tupã, Bastos, Iacri, Parapuã, Rinópolis, Rancharia, Arco-Iris, Quintana, Herculândia, Quatá, João Ramalho, Queiroz, Osvaldo Cruz, Sagres, Salmourão e Borá, com uma população estimada em 202 mil habitantes. Para o cálculo em Tupã foi usada uma população referencial de 63 mil habitantes.

O titular da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Tupã, delegado Sandro Resina Simões, é cético ao avaliar esses números, mas reconhece que a situação é gravíssima. “A estatística é sempre uma estimativa. Na realidade, a gente não tem um dado concreto para avaliar ou para fixar a quantidade de usuários de drogas em geral e específicos em Tupã ou em qualquer outra cidade do mundo. Mas uma coisa que a gente não pode negar é que o problema realmente é muito grave, muito sério e a Polícia Civil, através da Dise, dentro das suas limitações, realmente tem feito seu papel de combate a esse tipo de droga”, resumiu.

Segundo Simões, a experiência do dia-a-dia mostra problemas familiares, distúrbios psicológicos, abuso de álcool, de outras drogas e também curiosidade e más companhias estão na relação das causas mais incidentes para “explicar” a entrada de novos usuários no rol das vítimas do “crack”, uma vez que seus efeitos devastadores têm sido insistentemente difundidos em todo o mundo. “Às vezes, para poder fazer parte de uma determinada turma (tribo) ou não ser excluído dela, a pessoa acaba entrando por esse caminho. E o que a gente vê é o efeito devastador do “crack”, no físico, na imagem da pessoa. Muito além disso, a droga não escolhe vítima; pode ser homem, mulher, rico, pobre, empregado, desempregado, realmente é um problema muito sério… Hoje a gente pode dizer que infelizmente o ‘crack’ está em todo lugar”, completou Simões.

Made in Peru

De acordo com Sandro Simões, a maior parte do “crack” comercializado e consumido na região é proveniente de alguns países da América do Sul, atualmente com ênfase para o Peru. “Com base nas apreensões que nós fazemos é sempre proveniente do Paraguai, Colômbia, Bolívia e até o Peru, que hoje tornou-se um dos grandes produtores de cocaína”.

Outra mudança expressiva, apontada pelo delegado no perfil dos usuários de “crack” em Tupã, é a presença feminina. “Até pouco tempo, apenas homens iam à procura, nas bocas de droga. Hoje chega a ocorrer 50% de presença feminina e pessoas de todas as origens que se possa imaginar”, avaliou.

Em Tupã, foi iniciada uma mobilização na Câmara, por meio da vereadora e delegada de Polícia, Telma Tulim, que está preocupada com outro aspecto do programa lançado em 2011 pela presidente Dilma. Segundo o plano, apenas municípios acima de 200 mil habitantes terão, nesta primeira fase, acesso a recursos federais para ajudar nas estruturas de combate à epidemia do “crack”.

Telma considera essa restrição injusta, uma vez que pelo menos 80% das cidades brasileiras têm população abaixo desse número. A vereadora quer que um manifesto seja levado diretamente ao Ministério da Saúde, pedindo que todas as cidades tenham acesso aos recursos do programa independente do tamanho da sua população, uma vez que o problema do “crack” é dramático em todos os municípios do País. “Eu fiz uma indicação e quero ver se, juntamente com o secretário de Saúde da nossa cidade (por que isso, antes de tudo é uma questão de saúde pública), vamos ao Ministério da Saúde para explicar que os pequenos municípios precisam também desses recursos e não podem ficar sozinhos na luta contra o problema”, explicou.

Telma Tulim destacou a chegada do “crack” na zona rural. “Trabalhadores rurais, motoristas profissionais (em substituição ao antigo rebite) acabam usando o ‘crack’ no trabalho”, exemplificou. A vereadora e delegada também espera mobilização de outras câmaras de vereadores de toda a região, com o mesmo objetivo. “Eu acredito que os vereadores, prefeitos e agentes políticos em geral devem ficar atentos a esta questão, porque se nós nos unirmos, teremos mais força para conseguir sensibilizar o governo federal”.

‘Crack’

“Crack” é uma droga, geralmente fumada, feita a partir da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. É uma forma impura de cocaína e não um sub-produto. O nome deriva do verbo “to crack”, que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos produzidos pelos cristais (as pedras) ao serem queimados, como se quebrassem.

A fumaça produzida pela queima da pedra de “crack” chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro o usuário tem alucinações e paranoia (ilusões de perseguição).

Em relação ao seu preço, é uma droga mais barata que a cocaína.

Fonte:Jornal Diário de Tupã/BastosJá

Cientistas boicotam a maior editora de periódicos do mundo

Cientistas de todo o mundo estão participando de um boicote coletivo à Elsevier, a maior editora de periódicos científicos. A tacada veio de um dos matemáticos mais conceituados de hoje. Timothy Gowers, da Universidade de Cambridge, sugeriu o boicote em seu blog, em janeiro.

Do outro lado do oceano, o também matemático Tyler Nylon, que fez doutorado na Universidade de Nova York e hoje trabalha em uma empresa que ele mesmo fundou, organizou um abaixo-assinado  on-line contra a Elsevier.

O documento já conta com quase 5.000 assinaturas de cientistas que, por meio desse documento, se comprometem a parar de submeter seus trabalhos às cerca de 2.000 publicações científicas da Elsevier, que edita títulos como “Lancet” e “Cell”.

O motivo da revolta tem a ver com dinheiro. A Elsevier, assim como a maioria das editoras científicas comerciais, cobra caro para publicar um artigo aceito (após a chamada “revisão por pares”) e também cobra pelo acesso ao conteúdo dos periódicos.

Trocando em miúdos: os pesquisadores pagam para publicar e para ler as revistas científicas com seus artigos. Na ponta do lápis, a matemática sai cara. O governo brasileiro, por exemplo, gastou R$ 133 milhões em 2011 para que 326 instituições de pesquisa do país tivessem acesso a mais de 31 mil periódicos científicos comerciais.

Os dados são da Capes (Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), que faz parte do Ministério da Educação. “Parece que o movimento do livre acesso ao conhecimento científico deu um passo importante com esse movimento internacional”, afirma Rogério Meneghini.

Ele é coordenador do Scielo, uma base que reúne 230 periódicos científicos brasileiros com acesso aberto. “Gowers tem uma medalha Fields, o que equivale a um ‘Nobel’ na matemática. Isso dá credibilidade”, afirma Meneghini.

Um dos fatores que impulsionaram o crescimento do movimento contra a Elsevier é o apoio que a empresa tem dado ao “Research Works Act”, um projeto de lei que tramita no Congresso dos EUA desde dezembro de 2011.

A iniciativa busca impedir que instituições de pesquisa divulguem gratuitamente os trabalhos de seus cientistas. Se entrar em vigor, vai afetar os NIH (Institutos Nacionais de Saúde), que têm a política de abrir o acesso aos estudos de seus cientistas.

O proponente original do projeto de lei é o deputado republicano Darrell Issa, que tem como copatrocinadora a democrata Carolyn Maloney. A Elsevier contribui para a campanha de ambos.

Maloney recebeu US$ 15.750 declarados entre 2009 e 2011, e Issa, US$ 2.000. Segundo a ONG Maplight, a Elsevier desembolsou US$ 160 mil em campanhas eleitorais no período.

Fonte: Folha.com

Vem aí a ACTA, a Lei mais severa que o SOPA

Desde o início de janeiro, a internet foi tomada por uma onda de protestos contra o Stop Online Piracy Act (SOPA) e Protect IP Act (PIPA), em pauta no congresso americano até meados de janeiro, quando foram paralisados (ou mortos).

Após as constantes pressões do público, a decisão para impedir que o projeto continuasse, na teoria, partiu do próprio criador, Lamar Smith, que desistiu da causa “até que haja um amplo acordo sobre uma solução”.

Contudo, uma ameaça ainda maior já pode estar em andamento, e talvez até mais perigosa que o SOPA para as liberdades de internet: Anti-Counterfeiting Trade Agreement, ou ACTA (Acordo Comercial Anticontrafacção, para o português). Pelo menos é isso o que afirma Darrell Issa, representante político do estado da Califórnia.

Segundo entrevista para o Fórum Mundial de Economia, na Suíça, “apesar de não mudar as leis já existentes, [o ACTA] é mais perigoso do que o SOPA pois, uma vez implementado, vai criar um sistema de aplicação totalmente novo e atar as mãos do Congresso americano caso queiram desfazê-lo no futuro”.

O que é o ACTA?

Com as mesmas prerrogativas do projeto americano SOPA, o ACTA é um tratado global mais abrangente que visa normatizar a proteção de direitos autorais e propriedade intelectual entre os países participantes, ou seja, criar determinados padrões internacionais para combater bens falsificados e a pirataria virtual. Além disso, seu objetivo inclui penas para quem for acusado de “contrabando” online, como restrições ao acesso à internet, por exemplo, e também se expande para a falsificação de medicamentos e produtos de grife.

Esta semana, o ACTA foi assinado por 22 estados membros da UE, em Tóquio, mas só deve ser efetivamente colocado em prática no território europeu após a aprovação do parlamento, que deve acontecer em junho deste ano. Agora, o projeto já tem um número significativo de nações apoiadoras, tais como Polônia, França, Itália, Japão, Singapura, Suíça, e, claro, os Estados Unidos (que assinou a petição no ano passado).

 O que pode mudar com o ACTA?

Mesmo sem saber sobre a versão final do ACTA, o que se sabe é que seus objetivos são similares ao SOPA, com a diferença de que será muito mais abrangente e seus mecanismos de implementação e punição são ainda mais rigorosos para os que descumprirem as leis.

Uma dessas implementações prevê que o acordo transforme servidores de internet em vigilantes da rede. Basicamente, eles serão obrigados a fornecer dados privados de usuários suspeitos para as indústrias detentoras de direitos autorais. Neste caso, o detentor terá de apresentar justificativas razoáveis que mostrem e comprovem a infração. O problema é que o ACTA não deixa claro qual e como seriam os motivos para justificar o crime, trazendo, então, implicações diretas para a privacidade virtual.

O tratado reforça ainda mais a proteção concedida às medidas técnicas de segurança, mais conhecidas como DRM, a ponto de prever a aplicação de leis civis e criminais a quem contornar ou distribuir ferramentas que driblem essas tecnologias anticópia. Além disso, podem ser implantadas leis alfandegárias, o que deve significar a fiscalização e apreensão de bens como notebooks e mp3 players. Para isso, apenas a suspeita de que tais itens violam direitos autorais já seria suficiente para condenar um culpado.

Manifestações

Enquanto o projeto segue em andamento, o número de entidades e figuras políticas que se posicionam contra a aplicação efetiva do tratado aumenta cada vez mais. A deputada holandesa Marietje Schaake, que participa do parlamento europeu, declarou em nota oficial a preocupação com a falta de transparência com a qual o acordo foi negociado, além dos impactos reais que ele terá na liberdade de expressão na internet.

Já os franceses do Le Quadrature du Net – uma ONG que alerta governos e a sociedade sobre projetos que ameaçam liberdades civis na web – veem a assinatura do ACTA pela UE como uma armadilha para a democracia. Nem mesmo o temido grupo de hackers Anonymous ficou de fora dos críticos. Em postagens recentes no Twitter, eles deixam clara a posição contrária ao acordo, e promete retaliações.

Fonte: Olhar Digital. Leia reportagem completa em http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/voce-sabe-o-que-e-o-acta-lei-garante-ser-mais-severa-que-o-sopa

Artista desempregado vive em casa feita literalmente de dinheiro

Um artista desempregado irlandês, Frank Buckley, construiu uma “casa de bilhões de euros” com os restos de notas inutilizadas como uma declaração contra a “loucura” da moeda única para a Irlanda.

O artista construiu a casa usando 1.400.000.000 € (1,82 bilhões dólares) de notas inúteis. Buckley começou com obras de arte diversas usando o meio de papel, antes de avançar ainda mais e criar um apartamento inteiro. Atualmente, o imóvel conta com uma sala de estar, quarto e banheiro – e o artista pretende adicionar uma cozinha e hall.

Cada espaço é construído com “tijolos” feitos meramente com a antiga moeda comprimida por um prensa, e como observa o artista, “é só papel”. Buckley espera que o projeto irá estimular a discussão dentro de um país que sofreu grandes expectativas com a moeda única, para então enfrentar uma crise imobiliária que criou graves dificuldades para milhares de pessoas e prejudicou a economia.

“Eu sentei no meu estúdio com meus pés em cima de uma caixa de 4.000.000 € de notas desfiado e eu pensei: ‘Deus, isso é apenas papel”, explica Buckley. “Eu simplesmente precisava provocar uma ampla discussão sobre isso. As crianças na escola precisam aprender a debater esta questão: qual o real valor do papel moeda em circulação ou não? ”

Uma inundação de crédito barato na introdução da moeda única provocou uma bolha imobiliária extensa no início de 2000. No entanto, após seu declínio rápido, o euro deixou a Irlanda como um edifício abandonado e vazio, e diante de uma recessão profunda que obrigou o país a aceitar um humilhante socorro da UE no ano passado.

Frank Buckley construiu o apartamento no lobby de um prédio de escritório abandonado em Dublin, deixado vago desde a sua conclusão no boom da construção irlandesa. Ele permanece como uma lembrança triste do que a crise do euro deixou em seu rastro.

“Não pode ir ampliando e dominando sobre tudo. Isso arruina as pessoas. ” Ele disse sobre a moeda. “É um reflexo de toda a loucura que tomou conta de nós”, afirma Buckley. “As pessoas estavam despejando bilhões de dólares em edifícios que agora não valem nada. Eu queria criar algo do nada. ”

A mistura de materiais das obras de arte nas paredes e moedas de 5 centavos irlandeses decorando todo o apartamento é um lembrete pungente do que o país desfrutou uma vez. No entanto, pelo menos, este artista desempregado não passa frio à noite.

Fonte: Smart Planet

Campanha contra o abuso infantil

Anonymous promove download ilegal de discos e filmes da Sony

O debate sobre as leis anti-pirataria nos Estados Unidos e o encerramento do site Megaupload  levaram os ativistas do movimento Anonymous a organizar várias campanhas, uma delas o descarregamento ilegal de discos e filmes da editora Sony.

Uma conta na rede social Twitter, @Anon_Central  , foi o meio usado pelo movimento para difundir uma lista com ligações que permitem fazer o download das discografias dos artistas que editam pela Sony, bem como os filmes estreados pela etiqueta entre 2000 e 2011.

Outra das campanhas levadas a cabo pelos ativistas do Anonymous é a “Black March” (“março Negro”), que incita os internautas a “cortar as margens de lucro” da industria cultural, boicotando naquele mês o consumo deste tipo de conteúdos.

Não fazer descarregamento de músicas (de forma legal ou ilegal), não ir ao cinema, não comprar videojogos ou não adquirir revistas e livros são algumas das propostas da página black-march.com .

Naquela página da Internet é possível ainda visualizar um gráfico que mostra como o apoio dos membros do congresso norte-americano às leis de antipirataria SOPA e PIPA diminui após os protestos realizados na internet no dia 18.

O movimento pediu aos mais de 371 mil seguidores da conta @Anon_Central no Twitter, que digam qual a próxima página da Internet que gostariam que fosse atacada.

Com tantas iniciativas e meios para as difundir, alguns internautas desconfiam da “legitimidade” destas campanhas e se serão levadas a cabo pelo movimento Anonymous. A conta do Twitter @Anon_Central refere que o movimento “está descentralizado”. “O que significa que não temos líder: tu és o teu líder”, refere.

Fonte: Expresso / IDG Now