Tratamentos antienvelhecimento não têm comprovação científica

Além da falta de comprovação científica da maioria delas quanto à sua eficácia, as novas terapias de combate aos efeitos do envelhecimento podem comprometer o bom funcionamento do organismo e aumentar os riscos de câncer. O alerta contundente é da presidenta da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) , Silvia Pereira.

“Estão vendendo ilusão de antienvelhecimento para a população sem nenhuma comprovação científica e que pode fazer mal a saúde. Com a idade, o metabolismo mais lento e a ingestão de algumas substâncias podem aumentar o risco de várias doenças”, alertou a médica. A reposição de nutrientes e o uso de remédios, como hormônio do crescimento (GH), para ganhar músculos e queimar gordura com facilidade, podem aumentar a incidência de cânceres.

Segundo a médica, estudos sobre vitaminas E, C e betacaroteno, por exemplo, apontam que, se consumidas em excesso, essas substâncias aumentam o risco de câncer e não reduzem doenças crônico-degenerativas.

Velhice não é doença

O diretor da entidade, Rubens de Fraga, ressaltou que velhice não é doença e, portanto, não deve ser prevenida. “Hoje os consumidores estão obcecados com o envelhecimento. Esse mercado gera US$ 100 bilhões por ano no mundo. Tem seu lado positivo, que é a busca da alimentação balanceada e do exercício físico. “Mas tem o lado negativo, que é o medo das rugas e a idolatria dos ideais de juventude eterna. Os velhos são bibliotecas vivas e em muitos casos sustentam famílias inteiras. Não existe uma pílula mágica. O importante é buscar envelhecer com autonomia e independência,” afirma.

Fraga criticou a venda dos chamados hormônios bioidênticos para retardar a velocidade do envelhecimento, que são produzidos em laboratório, e passam por um processo industrial de síntese, transformação ou de modificação na sua estrutura química. “Não existe estudo científico sério que ateste qualquer benefício dos hormônios chamados bioidênticos manipulados. A fabricação individualizada de um hormônio é praticamente impossível,” garante ele.

Antienvelhecimento sem base científica

Tendo em vista a proliferação de propostas de tratamentos que alegam prevenir, retardar, modular ou reverter o processo de envelhecimento, bem como prevenir doenças crônicas e promover o envelhecimento saudável através de reposição hormonal, suplementação vitamínica e/ou uso de antioxidantes, a SBGG designou um grupo de especialistas para realizar revisão da literatura científica sobre o assunto.

Foram consultados 164 estudos com o objetivo de avaliar a eficácia e a segurança do uso dessas substâncias com os fins alegados pelos produtos colocados no mercado. O levantamento, divulgado em nota pela SBGG, concluiu que, em estudos clínicos de boa qualidade metodológica, nenhuma vitamina, antioxidante, reposição hormonal ou qualquer outra substância demonstrou ser capaz de retardar ou reverter o processo do envelhecimento.

Segundo a entidade, é dever do médico e dos demais profissionais de saúde empreenderem ações preventivas para evitar o tratamento excessivo e proteger os idosos de intervenções inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis. Isso porque os idosos são mais sensíveis à iatrogenia – alterações patológicas provocadas no paciente por tratamentos de qualquer tipo – e aos efeitos colaterais adversos dos medicamentos. Portanto, a prescrição para quaisquer indivíduos, principalmente os mais vulneráveis, deve ser baseada em evidências de eficácia e segurança, bem como em indicações estabelecidas cientificamente.

Segundo a entidade, proliferam cursos de extensão, educação continuada e pós-graduação em “medicina antienvelhecimento”, ou com denominações similares, mas cuja base é o treinamento de profissionais para a prescrição de hormônios e outros tratamentos ainda sem comprovação científica, com o suposto objetivo de prevenir, retardar, modular ou reverter o processo de envelhecimento.

Em vez disso, os melhores estudos científicos têm demonstrado a influência do estilo de vida saudável, das atividades físicas e da dieta balanceada para o que se convencionou chamar de envelhecimento bem-sucedido, ativo ou saudável, e que essas orientações jamais devem ser esquecidas na prática clínica.

Recomendações sobre tratamentos antienvelhecimento

Com base no estudo das conclusões científicas publicadas, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia apresentou várias recomendações aos seus associados médicos:

  1. está contraindicada a prescrição de terapia de reposição de hormônios como terapêutica antienvelhecimento com os objetivos de prevenir, retardar, modular e/ou reverter o processo de envelhecimento; prevenir a perda funcional da velhice; e prevenir doenças crônicas e promover o envelhecimento e/ou longevidade saudável.
  2. é vedada a utilização do EDTA (ácido etilenodiamino tetra-acético), procaína, vitaminas e antioxidantes como terapia antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para o tratamento de doenças crônicas degenerativas.
  3. Existem evidências de que algumas vitaminas e antioxidantes podem aumentar o risco de câncer; portanto, a sua suplementação em idosos deve ser recomendada apenas nos casos de benefícios comprovados e/ou de deficiência documentada por exames confiáveis.
  4. Como não existem evidências de que a reposição de testosterona aumente a função e o desempenho físico e melhore a qualidade de vida e a funcionalidade do idoso (nível de evidência A), a reposição androgênica para homens de meia-idade e idosos deve ser indicada somente nos casos de deficiência clínica e laboratorialmente comprovada, em que os benefícios suplantem os riscos, respeitando-se a autonomia dos pacientes em recusar ou aceitar o tratamento.
  5. A reposição estrogênica em mulheres no climatério e pós-menopausa pode aumentar o risco de doença cardiovascular e câncer; portanto, ela está indicada nos casos em que os benefícios suplantem os riscos, respeitando-se a autonomia das pacientes em recusar ou não o tratamento.
  6. As reposições de hormônios tiroidianos e adrenais devem se restringir aos casos de deficiências clínica e laboratorialmente comprovadas, pois não existem evidências de que a sua reposição, na ausência de deficiências, previna, retarde, module ou reverta o processo de envelhecimento, reduza a perda funcional na velhice, previna doenças crônicas, bem como contribua para o envelhecimento saudável.
  7. No caso de indivíduos idosos e de meia idade saudáveis, está contra-indicada a prescrição de hormônio do crescimento com o objetivo de reduzir os efeitos do envelhecimento, tendo em vista que, apesar de seus efeitos na constituição corporal, não existem evidências de que o hormônio do crescimento possa prevenir, retardar, modular ou reverter o processo de envelhecimento, reduzir a perda funcional da velhice, prevenir doenças crônicas ou mesmo contribua para o envelhecimento saudável.
  8. Existem evidências de que a reposição de hormônio do crescimento aumente a incidência de cânceres; portanto nos casos em que ela for recomendada, deve-se monitorar o paciente quanto a esses possíveis efeitos.
  9. A prescrição da DHEA (dehidroepiandrosterona) com os objetivos de prevenir, retardar, modular ou reverter o processo de envelhecimento, reduzir a perda funcional da velhice, prevenir doenças crônicas não deve ser indicada, pois não existem evidências que a justifiquem nessas situações.
  10. Não deve ser indicada a prescrição de hormônios conhecidos como “bioidênticos” para o tratamento antienvelhecimento, com vistas a retardar e/ou modular processo de envelhecimento, prevenir a perda funcional da velhice, prevenir doenças crônicas e promover o envelhecimento e/ou longevidade saudável.

Fonte: Agência Brasil e SBGG / Diário da Saúde

Há uma preocupação excessiva com os riscos de doenças?

Três pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fiocruz, estão propondo uma reflexão crítica sobre os excessos relacionados à prevenção dos riscos na ciência e na saúde. Luis David Castiel, Javier Sanz-Valero e Paulo Roberto Vasconcellos-Silva defendem seus pontos de vista no recém-lançado livro Das Loucuras da Razão ao Sexo dos Anjos. A obra aborda a proliferação de estudos científicos sobre fatores de risco, que nutre a angustiante necessidade de prevenir-se constantemente.

Estatística do sexo dos anjos

Os autores descrevem dois estudos: o primeiro, publicado no New England Journal of Medicine, acompanhou cerca de 12 mil pessoas durante mais de 30 anos e concluiu que o risco de um indivíduo se tornar obeso aumenta quando um amigo dele se torna obeso. O outro estudo, publicado no British Medical Journal, investigou cerca de 5 mil pessoas ao longo de 20 anos e revelou que um indivíduo rodeado por gente feliz tem maior probabilidade de ser feliz no futuro – ou menor risco de ser infeliz.

Segundo Luis Castiel, “o livro é um ensaio baseado em pesquisas bibliográficas e critica um estado de coisas apresentado como adequado a uma situação que a ciência, a tecnologia e a prática encaram como realidade. “Há problemas na forma como analisam elementos relativos à saúde. Então, fizemos um exercício crítico sobre como a saúde pública utiliza seus instrumentos e práticas para determinar o que é saúde, que não aparece nos pressupostos, nas dimensões ideológicas que estruturam a visão hegemônica existente.”

Abordagens reducionistas

O livro aborda a proliferação de estudos científicos sobre fatores de risco. Segundo os autores, são abordagens reducionistas ligadas à ideologia da cientificidade, na qual o conhecimento se torna mercadoria – uma abordagem cuja função é reger moralmente a conduta das pessoas no contexto do individualismo. Segundo os pesquisadores, essa ideologia se manifesta na produção frenética de artigos científicos de molde quantitativo, fabricados de modo veloz e em tal quantidade que uma leitura criteriosa é extremamente difícil.

Como desdobramentos, tem-se uma assistência à saúde como uma prática puramente instrumental, desprovida de reflexão teórica, que desloca a responsabilidade pela saúde do âmbito público para o privado. O livro foi lançado pela Editora Fiocruz.

Fonte: Diário da Saúde

VII Semana de Enfermagem das Faculdades ESEFAP

A VII Semana de Enfermagem das Faculdades ESEFAP começou nesta segunda-feira (22/05), com a palestra/dinâmica do enfermeiro Leandro Peronato.

Na abertura, o auditório lotado por alunos e profissionais de Enfermagem e Tupã e região. Veja algumas fotos abaixo.

Programa traduz textos em linguagem de sinais

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criaram um programa de computador que traduz textos em Libras, a Língua Brasileira dos Sinais. Partindo do texto escrito, os sinais são mostrados na tela por um personagem 3D, que os especialistas denominam de agente virtual, mas que é mais popularmente conhecido por avatar. O personagem, que pode ser alterado de acordo com a necessidade ou conveniência do usuário, reproduz os sinais utilizados pela Libras.

“Como a figura humana é apresentada em 3D, o usuário pode aproximar ou mudar o ângulo do avatar, caso queira compreender melhor a mensagem”, explica Wanessa Amaral, que criou o sistema juntamente com o professor José Mário de Martino.

Inclusão digital dos surdos

Segundo Wanessa, existem diversos trabalhos na área da computação voltados à acessibilidade. No entanto, a maioria deles é dirigida aos cegos. Assim, já foram desenvolvidos aplicativos como leitores de tela e até calculadoras programáveis.

“Entretanto, há pouco estudo relacionado aos deficientes auditivos. Isso possivelmente está associado à impressão de que eles não enfrentam problemas nesse campo, uma vez que as informações disponíveis no computador são basicamente visuais. “Mas não é bem assim. Pessoas que adquiriram surdez antes de terem sido alfabetizadas têm muita dificuldade em compreender material escrito em português. De certa forma, elas ficam excluídas do meio digital”, explica.

Ensino de Libras

O programa interativo poderá ser importante não somente para facilitar o acesso dos surdos ao ambiente virtual, mas também para os ouvintes que desejam aprender Libras. “É bom deixar claro que estamos apenas no começo. É o mesmo que aconteceu com a conversão texto-fala. Quando ela teve início, a voz empregada tinha aquele tom robótico. Hoje, está muito diferente. “Nós já percebemos que precisamos aprimorar algumas coisas. O mais importante, porém, é que os testes feitos com a colaboração de deficientes auditivos comprovaram que estamos conseguindo nos comunicar via sistema. Ou seja, estamos passando a informação”, disse José Mário.

“Nossa expectativa, agora, é que alguma empresa se interesse pelo licenciamento da tecnologia. Penso que a ferramenta pode ser uma forte aliada em ações que tenham como objetivo garantir maior acessibilidade aos portadores de deficiência auditiva aos recursos computacionais”, conclui o professor. Na visão do especialista, o sistema pode ser adaptado a quaisquer equipamentos computadorizados, tais como tablets e celulares.

Fonte: Diário da Saúde

Nutrição da ESEFAP realiza “Semana da Alimentação Saudável Escolar”, na Casa do Garoto de Tupã

A nutricionista Joice Torsani, ex- aluna das Faculdades ESEFAP, juntamente com as estagiarias Aray Redi, Jaqueline Lopes e  Naiane Fabbri, do curso de bacharelado em Nutrição da ESEFAP, realizaram a “Semana da Alimentação Saudável Escolar”, na Casa do Garoto de Tupã, promovendo várias atividades com as crianças atendidas pela entidade.

As atividades desenvolvidas foram planejadas de acordo com a faixa etária das crianças. Para aquelas entre 3 e 4 anos, Joice e as alunas da ESEFAP trabalharam com o nome das frutas, legumes e verduras, diferenciando as cores e formatos; colagem na folha de alimentos em cartolina e pintura de desenho de frutas, legumes e verduras, com informações  nutricional para levar para os pais, além da confecção de mascaras de frutas.

Para aquelas entre 4 e 5 anos, o grupo apresentou um teatro fantoche sobre alimentação saudável, além de pintura de desenho de frutas, legumes e verduras, com informações  nutricional para levar para os pais.

As crianças na Pré Escola I e II tiveram aula sobre alimentação saudável, experiência com osso de frango e coca-cola, cartaz sobre os ingredientes da salada de frutas, colagem de figuras recortada de frutas, montagem do gráfico sobre as frutas preferidas dos alunos e concurso de desenho.

As crianças do projeto desenvolveram ainda montagem de uma pirâmide alimentar a partir de rótulos dos alimentos mais consumidos em casa conforme cada grupo alimentar, concurso de Redação, um livrinho de Receitas Saudáveis, uma aula de culinária, preparação do docinho de cenoura e suco da horta e assistiram a uma palestra sobre a importância da higiene no preparo dos alimentos.

Veja algumas fotos abaixo:

Açúcar demais pode emburrecer

Atenção estudantes, ficar tomando refrigerante e beliscando doces por umas seis semanas é o suficiente para emburrecer você e fazê-lo sair-se mal nas provas. É o que garantem cientistas da renomada Universidade da Califórnia em Los Angeles.

Usando animais de laboratório, o estudo mostrou que uma dieta constante com elevada dose de frutose deixa o cérebro mais lento, prejudicando a memória e a aprendizagem.

Embora pesquisas anteriores já tenham demonstrado como a frutose prejudica o corpo através do seu papel na obesidade, no diabetes e no fígado, este estudo é o primeiro a mostrar que os adoçantes usados pela indústria influenciam o cérebro.

O que você come afeta como você pensa

A equipe se concentrou no xarope de milho, um líquido de baixo custo e elevado teor de frutose, seis vezes mais doce do que o açúcar de cana-de-açúcar, que é adicionado aos alimentos processados, incluindo refrigerantes, condimentos, e alimentos para bebês.

“Nós não estamos falando da frutose que ocorre naturalmente nas frutas, que também contêm antioxidantes importantes,” explicou Fernando Gómez-Pinilla, um dos autores do estudo. “Estamos preocupados com o xarope de milho com elevado teor de frutose que é adicionado aos alimentos industrializados, como adoçante e conservante.”

Outra boa notícia é que o estudo também demonstrou que a ingestão de alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3 pode diminuir os efeitos maléficos desses alimentos e bebidas adocicados. “Nossas descobertas mostram que o que você come afeta como você pensa,” disse Gomez-Pinilla. “Adotar uma dieta rica em frutose ao longo do tempo altera a capacidade do seu cérebro para aprender e lembrar de informações. Mas a adição de ômega-3 nas suas refeições pode ajudar a minimizar os danos.”

Óleo de linhaça e ácido docosahexaenóico

Os animais de laboratório aprenderam a percorrer um labirinto. A seguir, eles foram divididos em grupos e submetidos a dietas ricas em frutose derivada de xarope de milho, diluída na água que bebiam.

Um dos grupos recebeu também suplementos de ômega 3 na forma de óleo de linhaça e ácido docosahexaenóico (DHA), que protege contra danos às sinapses – as ligações químicas entre as células cerebrais que permitem a memória e a aprendizagem.

“O DHA é essencial para a função sináptica, a capacidade das células cerebrais de transmitir sinais umas para as outras,” diz Gomez-Pinilla. “Este é o mecanismo que torna o aprendizado e memória possíveis. Nossos corpos não podem produzir DHA suficiente, por isso ele deve ser complementado através da nossa dieta.”

Resistência à insulina

Depois das seis semanas, o grupo que ingeriu mais frutose teve um desempenho muito pior do labirinto do que os ratos de controle – todos haviam aprendido o labirinto seis semanas antes. Mas os animais que receberam o suplemento de ômega 3 não se saíram tão mal assim.

Os ratos que ingeriram o alimento adocicado e não receberam ômega 3 também desenvolveram sinais de resistência à insulina, um hormônio que, além de controlar o açúcar no sangue, também regula a função sináptica no cérebro.

Um olhar mais atento no tecido cerebral dos ratos sugere que a insulina perdeu muito de seu poder de influenciar as células do cérebro. “Nossas descobertas sugerem que consumir ômega 3 regularmente protege o cérebro contra os efeitos nocivos da frutose,” disse Gomez-Pinilla.

Ou você pode deixar os refrigerantes e doces de lado e contar com os ganhos extras da alimentação mais saudável.

Fonte: Diário da Saúde

Remédios contra asma serão distribuídos gratuitamente

A partir de junho, a população poderá retirar gratuitamente três medicamentos para asma nas farmácias populares. O Ministério da Saúde incluirá os medicamentos para asma no sistema de distribuição gratuita a partir de 4 de junho.

A expectativa é que sejam beneficiadas 2 milhões de famílias de baixa renda que tenham crianças de até 6 anos.

Remédios gratuitos para asma

Os remédios incluídos no programa de distribuição gratuita são o brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Os três medicamentos já estavam na lista de medicamentos do Farmácia Popular, que oferta remédios com até 90% de desconto.

Atualmente, são distribuídos de graça 11 medicamentos para diabetes e hipertensão. Os pontos de distribuição gratuita incluem 554 farmácias populares da rede própria (montadas e administradas pelo governo) e 20.374 da rede privada.

Incidência da asma

De fevereiro de 2011 a abril de 2012, o governo detectou um aumento de 322% na procura pelos remédios de asma nas farmácias populares.

Com a distribuição gratuita, a expectativa é diminuir a incidência da doença entre as crianças. No ano passado, das 177,8 mil internações no SUS por asma, 77,1 mil foram de crianças com até 6 anos. Cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano no Brasil por conta da doença.

O ministério calcula que 800 mil pacientes vão retirar os medicamentos gratuitamente por ano. Atualmente, 200 mil já compram os remédios com desconto na Farmácia Popular.

Medicamentos para asma gratuitos

Medicamento para Asma

Apresentação

Brometo de ipratrópio

0,02 mg

0,25 mg

Dirpoprionato de beclometasona

200 mcg/dose

200 mcg/cápsula

250 mcg

50 mcg

Sulfato de salbutamol

100 mcg

2 mg

2 mg/5ml

5 mg/ml

Fonte: Ministério da Saúde / Agência Brasil

O desafio de entender e combater o bullying nas escolas

Estudo do IBGE aponta que, dos 60 mil alunos do Ensino Fundamental entrevistados, cerca de 30% já foram vítimas de violência ou bullying no ambiente estudantil nos 30 dias anteriores à pesquisa. E 13% deles relataram ter-se envolvido em ao menos um episódio de briga durante o último mês.

Para a professora Marta Angélica Iossi Silva, da USP, tais números não revelam exatamente uma novidade – e nem dizem respeito só à última década. Marta lidera um grupo composto por psicólogos, enfermeiros e pedagogos que, desde 1985, investiga a violência doméstica e institucional, com ênfase nos casos de bullying.

Porém, mais do que buscar entender o fenômeno, o grupo se empenha na avaliação e implementação de um plano para intervenção, sendo responsável pela criação de redes de apoio e proteção à criança e ao jovem. “Isso possibilita a ampliação do campo de pesquisa para a família, instituições de saúde, de educação e de acolhimento, além, dos conselhos tutelares”, explica a professora.

Bullying: fenômeno antigo, percepção recente

Não há, na língua portuguesa, uma tradução precisa que descreva o real significado do termo bullying. A palavra, vinda do inglês bully (valentão, brigão), compreende comportamentos com diversos níveis de violência, que vão desde atitudes inoportunas ou hostis, até atos francamente agressivos, que incluem ofensas verbais ou violência física.

Estes atos intencionais acontecem repetidas vezes, sem uma motivação aparente, e causam nas vítimas sentimentos de dor, angústia, exclusão e discriminação. “Acredita-se que o fenômeno bullying é tão antigo quanto à própria existência da escola. Porém, ele era visto como ações características da infância e adolescência, pertencentes à fase de amadurecimento do ser humano e, não havia nenhuma associação dessas atitudes com violência e, menos ainda, da representatividade desses atos na vida de pessoas que conviveram com esse fenômeno”, explica Julliane Messias Cordeiro Sampaio, uma das pesquisadoras do grupo.

Despreparo

Julliane afirma que o bullying está presente em todas escolas, independente de serem privadas ou públicas, de educação básica ou ensino fundamental, situadas em capitais ou em cidades do interior. “De forma geral, as escolas não estão preparadas para enfrentar este fenômeno. Percebemos que profissionais da educação – professores, diretores e coordenadores – possuem dificuldades para distinguir o bullying de situações de mera indisciplina,” comenta a pesquisadora.

Fonte: Agencia USP

Alunas de Nutrição da ESEFAP realizam ação em Luiziania

 Joice Vieira Rocha e Marisa Regina Sperancin Hungaro, estudantes do curso de Nutrição das Faculdades ESEFAP, realizaram recentemente palestra sobre obesidade e Diabetes Mellitus na infância e na adolescência para mães de alunos do ensino infantil, fundamental e médio público do município de Luiziânia.
Esta atividade das alunas da ESEFAP tem como objetivo orientar e integrar conhecimentos sobre que fatores de risco e meios de prevenção e tratamento além de procedimentos que visem melhorar a qualidade de vida da população. “É um trabalho promoção da Saúde, que compõe o currículo do curso de Nutrição da ESEFAP”, esclarece Joice. A palestra teve supervisão da nutricionista Nivia Camineiro Gomes e colaboração das alunas do 5º termo do curso de Nutrição das Faculdades Esefap.

ESEFAP LANÇA CURSOS DE BOAS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM E ATUALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

O núcleo de extensão das Faculdades Esefap está lançando os  cursos de Boas Práticas de Enfermagem e de Atualização Políticas Públicas de Saúde, que visam atender a alunos em formação de nível superior ou técnica e também os profissionais de Enfermagem que já estão formados e atuando na área de saúde.

Tratar de boas práticas na área de enfermagem se torna imprescindível nos dias atuais devido às grandes mudanças de comportamento da população em relação ao conhecimento sobre suas necessidades e exigência em relação à qualidade da prestação da assistência de enfermagem. Este curso irá tratar de elementos essenciais para o cuidado das pessoas em ambientes de saúde tais como Boas Práticas de Comunicação e Relações Interpessoais em Enfermagem, Boas Práticas de Enfermagem na Promoção da Higiene, Boas Práticas de Enfermagem no Controle dos Sinais Vitais,Boas Práticas de Enfermagem no Cuidado com a Pele, Boas Práticas de Enfermagem No Controle de Eliminação Urinária, Boas Práticas de Enfermagem no Controle da Eliminação Intestinal, Boas Práticas de Enfermagem Na Punção Venosa Periférica.

Boas Práticas de Enfermagem terá duração de 8 horas no dia 02 de junho. Os docentes responsáveis pelo curso são: Enfermeira Erika Doreto Blaques da Silva, especialista em Saúde Pública com ênfase na Estratégia Saúde da Família e em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva e Urgência e Emergência. Docente das Faculdades na Área de Saúde Pública e Atenção Primária à Saúde e Saúde Mental e Psiquiatria; Enfermeiro Faustino C. de Oliveira Neto, mestre em Saúde Coletiva, especialista em Docência no Ensino Superior e coordenador acadêmico de curso de enfermagem das Faculdades Esefap; Enfermeira Roberta Stephanie Sumac Zancanaro, especialista em Enfermagem do Trabalho e Auditoria em Serviços de Saúde.  

Já o curso de Atualização de Políticas Públicas de Saúde tem como objetivo principal atender a todos os profissionais que trabalham com politicas públicas e desejam se atualizar, assim como as pessoas que irão prestar concursos e queiram informações atualizadas sobre Sistema Único de Saúde nos campos de assistência (Modelo Tecno- Assistencial de Saúde), gestão, controle social e sistemas de informação. Também serão trabalhados temas importantes como Políticas de saúde pública: apresentação e discussão dos princípios diretores das políticas públicas de saúde no Brasil, Epidemiologia: conceitos, indicadores de saúde, vigilâncias em saúde.

A carga horária será de 30 horas, nos dias 09, 16 e 30 de junho, quando serão discutidos os marcos teóricos e instrumentos necessários a fim de tornar os alunos e profissionais aptos nas múltiplas dimensões da formulação e implementação das políticas públicas, projetos/programas sociais, proporcionando uma visão integrada dos componentes fundamentais do processo de Gestão Social, disponibilizando ferramentas que propiciem sua atuação de forma mais efetiva no contexto das organizações.

Este curso terá como docentes as enfermeiras Jussara Moraes Campoville Hatae, especialista em Auditoria dos serviços de saúde e Gestão Pública em Saúde, mestranda em Saúde Coletiva na área de Gestão (UNICAMP – FOP), tutora da Escola Nacional de Saúde Pública e Fundação Osvaldo Cruz (ENSP), apoiadora do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS), enfermeira auditora da Secretaria Municipal de Saúde de Bastos, atuando principalmente nos seguintes temas: educação permanente, estratégia de saúde da família, instrumentos de gestão e avaliação dos serviços de saúde; Patrícia Costa Machado, especialista em Gestão em Saúde, em Atenção Básica e Gestão de Políticas Públicas,docente das Faculdades Esefap nas disciplinas de Assistência de Enfermagem em Saúde da Mulher e Criança e Adolescente, Gerenciamento de Enfermagem, Políticas Públicas e Organização dos Serviços de Saúde e Metodologia de Pesquisa. Diretora de Área de Atenção à Família e Coordenadora do CRAS da Região Leste do município de Tupã-SP; e Vânia Perez Zorato de Oliveira, assistente técnico de Direção do ERSA 61 – Tupã, Direção Técnica do grupo de Vigilância, Epidemiológica do ERSA 61- Tupã Direção Técnica do subgrupo de Vigilância Epidemiológica do Subgrupo de Tupã da DIR XIV-Tupã, Diretoria Técnica de Vigilância em Saúde no município de Tupã, Implantação e Acompanhamento do Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN), Programa Ampliado de Imunização. Coordenação Regional na DIR XIV Marília e DRS 09 Marília do Programa Estadual de Controle da Tuberculose Coordenação Regional do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), docente das disciplinas de Epidemiologia, Saúde Coletiva, Bioestatística e Infecção Hospitalar no curso de Enfermagem das Faculdades ESEFAP.

Inscrições para os dois cursos e demais informações na secretaria da Esefap no horário das 13 as 17 e das 19 às 22 horas ou pelo site www.esefap.edu.br.